28 dezembro 2010

Zona Proibida

Não podia, mas pescamos em frente de casa hoje de manhã. Zona proíbida, parque marinho. Pegamos uns peixinhos de arrecife para amenizar.






20 dezembro 2010

Enquanto isso ...

Previsão de tempo nublado, atei umas Genesis e fui no robalo. Só pancada na superfície. Teve até um flechinha que saiu inteiro da água para atacar a mosca por cima no final do dia. E o Marcão pescou de fly também, pegou uns trick trick e uma saicanga à 200 metros da praia. Água doce, doce. Pressão baixa, peixe lento, mas atacando com vontade os divers. Seguem algumas fotos do dia com o guia Wake. 


Duas fotos iguais? kkkk.







Começou nublado


E terminou do mesmo jeito


Surpresa no final do dia. Parece bem maior do que na realidade era, está "valorizado" na foto, mas foi bem loca a pegada na superfície desse pequeno flecha. Alíás, o primeiro na superfície.  

17 dezembro 2010

Falta pouco

UPSIDE DOWN IN MEXICO






Amanhecer nas lagunas forradas de bonefish e robalo



Scuba no final do dia depois da pescaria


Goró na piscina com esta vista ao entardecer 


Um ranguinho para matar a lombra


10 dezembro 2010

Amazônia à distância

Ainda não tive o prazer de conhecer este lugar. Das oportunidades que tive, numa tive que cancelar em cima da hora, quase perdendo amizades e perdendo dinheiro, na outra não deu certo mesmo. Enfim, ainda é um sonho que um dia se Deus quiser irei realizar. Enquanto não chega a hora, meu amigo Marcão foi mais uma vez para lá essa semana. Disse que as notícias não eram animadoras resumindo o assunto em água alta e peixe dentro do mato. Não podendo cancelar a ida, considerava já perdida a viagem, quando então eu sugeri que levasse uma vara minha de fly (smallmouth) - pois ele sabe pescar / arremessar, mas não gosta tanto - e algumas moscas que tinha atado pois poderia ser a diferença entre ele se divertir com quantidade de tucunarés menores caso não tivesse sucesso com os grandes nas hélices ou voltar frustrado com poucas ações de peixe. Mas no final das contas, tudo é uma questão de adaptação para aproveitar o momento e tentar fazer valer a ida. Já para mim, só o fato de saber que tem algumas moscas atadas por mim lá com ele e ficar imaginando se irão funcionar é uma sensação tão legal, que nunca pensei que pudesse sentir antes de começar atar, quanto se fosse eu quem estivesse pescando (apesar de que preferia estar lá também, rsrsrs). Coisa besta, mas legal isso de participar da pescaria do amigo à distância. 

06 dezembro 2010

Cano Duplo

Tinha combinado com dois Marcos de ir pescar nesse final de semana passado. Marcos Gonçalves em Igaratá e Marcão robalo em algum lugar. Eis que, literalmente do nada, SURPRESA! Acordo de manhã na sexta feira com minha noiva na porta do quarto. Oi amor, SURPRESA!!!! Ih, fudeu! Pescarias desmarcadas. Ainda bem que os caras são parcerios. Imagina depois que casar ... não quero nem pensar.

Lindo tucunaré pego pelo Marcos em Igaratá. Muito loca essa coloração "manchada" nas nadadeiras e cauda.


Amigos não foi minha culpa ....

O mistério do atado ...

Impressionante como as coisas são simples. Pesquisa, pesquisa, pesquisa, compra materiais diversos, pergunta daqui, pergunta de lá, e finalmente o guia responde: pode atar deceiver blanco y rojo y blanco y azul, anzól 1/0, que eu garanto!!! E as trocentas moscas diferentessss ???? Na certeza dele e na minha incerteza, melhor atar umas Baby Tarpon Deceiver ...

02 dezembro 2010


La Muerte Negra BTF


Anzól: TIEMCO SP 600 #1

Tail: 2 pares de saddle preto e flashabou vermelho nas laterais

Collar: saddle vermelho.

Finalização tosca, uma mosca diferente da outra, mas se estiverem de boca aberta acho que pega.

26 novembro 2010

Sem pretensão

Ao contrário do que algumas pessoas julgam, não é preciso sair do Brasil para fazer pescarias de nível internacional. Sinceramente, não esperava a publicação, tão cedo ou algum dia (depois que posta o relato vem um anúncio de que há mais de 560 posts aguardando moderação para serem publicados) mas ela veio. Sem qualquer pretensão mais uma sementinha da pesca em nosso país foi lançada. Um abraço pros manos e parceiros desta pescaria. Não seria possível sem vocês.
Link para o mini relato: Brazil: Matrinxã! It's not just about Peacock Bass!

Ps: semente com  "C" é Phoda! Agradeço o amigo que deu a letra.

25 novembro 2010

Esqueci minha pasta

Bata, tinha até me esquecido !!! Preciso ir buscar minha pasta! Entendeu???!!! Só pegar a pasta, pescar não. KKKKKKKK.
Tucunaré em Lavínia com os trutas Érico e Luiz. Show!


22 novembro 2010

Encontro Marcado

São inevitáveis as lembranças de tudo que foi feito de errado da última vez. Inúmeras situações de pesca passam pela mente. Ainda sonho com aquele peixe, com o arremesso mal feito, com a fisgada de menos e com a fisgada de mais. Faz parte da evolução e do aprendizado, não adianta querer dar um passo maior do que as pernas podem suportar, mas, por outro lado, toda experiência obtida só vem a somar. No visual tem que ter sangue frio. Tremeu a perna, já viu! See you soon Snook and Poon.

17 novembro 2010

As 48 Leis do Poder

Relendo este livro me deparei com esta afirmação da qual já não mais me lembrava. Totalmente aplicável à pesca com mosca ou com iscas artificiais em geral:

"LEI 39
AGITE AS ÁGUAS PARA ATRAIR OS PEIXES
  
Raiva e reações emocionais são contraproducentes do ponto de vista estratégico. Você precisa se manter sempre calmo e objetivo. Mas, se conseguir irritar o inimigo sem perder a calma, você ganha uma inegável vantagem. Desequilibre o inimigo: descubra uma brecha na sua vaidade para confundi-lo e é você quem fica no comando."

16 novembro 2010

Rio São Francisco - Três Marias


Neste feriado fui pescar com o Alexandre, o Maurício e o Marco Aurélio, no Rio São Francisco, na cidade de Três Marias nas Minas Gerais. Nosso alvo principal seriam as matrinxãs, nas galhadas, pescando com moscas de superfície Chernobyl Ant e afins, em dead drift. Eu acabei tentando alguns dourados também, pois seria mais uma espécie diferente para mim. O Dourado do Rio São Francisco tem o nome científico de Salminus Franciscanus e a Matrinxã do São Francisco é uma a espécie de brycon endêmica de lá que o tem o nome científico de Brycon Orthotaenia e portanto, não é nem piraputanga ou tampouco piracanjuba, como muitos ainda insistem em afirmar. O tempo estava variando bastante e a entrada de uma frente fria deixou os peixes menos ativos no segundo e terceiro dia da pescaria, mas mesmo assim todo mundo se divertiu bastante capturando seus exemplares.



Pousada




O Rio São Francisco






O mais legal é que o amigo Luiz Almeida do RJ foi lá nos encontrar. Muito bacana mesmo o encontro, muita experiência trocada, risadas compartilhadas e bom momentos vividos nos 3 dias em que lá estivemos. Além do mais, pude entregar-lhe pessoalmente as moscas atadas para ele, que ele usou e ainda pegou algumas matracas com elas. Bem bacana.

Em sentido horário: Alexandre, "Tio Luiz", Maurício, Marco Aurélio, eu. 

Os equipamentos

Para as matrinxãs, usei com muita eficácia a Sage Bass modelo Bluegill, que facilitou a vida nos arremessos embaixo das estruturas como copa de árvores, galhos e no meio de galhadas dentro do rio. O leader media aproximadamente 9 pés, em 4 tramos de 0,62, 0,50, 0,40 e 0,31 cm, com um pequeno empate de aço flexível na ponta de aproximadamente 7 a 10 cm, de 6,6 libras. As moscas, foram todas chernobyl ants de cores variadas, entre elas, laranja, verde, amarela, preta e marrom. Noto que muitas moscas são perdidas em arremessos mal feitos, pois evitamos desenroscá-las para não perder o ponto.

Para os Dourados, usei um conjunto composto por uma vara Sage #8, modelo Xi3, linha de 300 grains e moscas andinos atadas em leader de 1 metro com aço flexível de 20 libras na ponta. As cores mais efetivas foram as pretas com detalhes em vermelho e laranja ou inteiras pretas.

Os Douradinhos

Como o foco principal eram as matracas, em alguns poucos momentos tentei os Dourados e em cada uma das tentativas sempre algum apareceu. Alguns micros e outros mais bonitinhos também. Moscas de coloração negra, com laranja ou vermelho em modelo andino foram as mais efetivas considerando que o rio estava com sua águas bastante turvadas. Em algumas ocasiões matrinxãs maiores também foram capturadas nesta pescaria de Dourados.



Dourado pescando matrinxã


Matrinxãs pescando Dourado 



 Douradinhos já mais crescidinhos




Matrinxãs nas galhadas

A pescaria de matrinxã no modo como foi realizada é bastante técnica e não admite falhas. Os arremessos devem ser precisos paras as moscas derivarem dentro ou muitíssimo próximo das estruturas a fim de que a ressabiada matrinxã se disponha a atacar a mosca, uma vez que lá, ela é também parte do cardápio de enormes dourados. Caso a mosca não derive no seu  feeding lane elas não atacarão as moscas na maioria das vezes. Neste caso, ter boa mira é imprescindível, senão muitas moscas são perdidas enroscadas nos galhos eis que não é possível ir como o barco até onde ficaram presas para desenroscar, já que o piloteiro controla o barco apenas com o remo, descendo o rio, e usar o motor de popa acabaria estragando os pontos. Mesmo sem muita expriência neste tipo de pescaria, tanto eu, como o Marco Aurélio e o Alexandre pudemos contar com o Maurício que deu muitas dicas e ajudou a todos durante todos os dias revezando os barcos. Muito aprendizado prático.

Estruturas


      
Matrinxãs do São Francisco










Uma no streamer Greg's Original para não perder o costume


Marco Aurélio Tattoo






Maurício "Professor" (de pesca de matraca) e uma lepa de matraca. uhauhahuauha. 


Lions Worm 


Dr. Alexandre H.C.





Mais uma do "Professor"


Aqui o filho chora e a mãe não escuta!

Matrinxã capturada pelo Alexandre que num determinado momento foi atacada por um Dourado de peso estimado pelo piloteiro, dado o tamanho da mordida, em aproximadamente uns 10 kilos. A briga ocorria tranquilamente quando de repente a coitada disparou para baixo do barco (provavelmente assustada ou já levada pelo bichão) e pareceu que tinha enroscado em alguma estrutura submersa, pesando no fundo e dando a impressão de ser uma mega matrinxã record do São Francisco. De fato já tinha um ótimo tamanho, mas não era o que pensavámos. O bicho acabou soltando a coitadinha que veio assim ...


Extra, extra, extra
Lions Worm - Fly of the month quiça Fly of the year. Maurício e uma Matrinxã capturada na taturana!


"Cobrinha"

Paramos para almoçar e tivemos a sorte de encontrar este belo animal. Impressionante o mimetismo com o meio ambiente.






That's All Folks. Apesar dos contras climáticos, foi muito especial a pescaria para todos nós. Assim que receber as fotos dos amigos posto aqui também. Abraços, Caio