O tempo não ajudou muito com a chegada de uma frente fria na noite anterior, trazendo mais vento que o já usual de todo destino marítimo de pesca e um pouco de chuva, mas, mesmo assim, deu pesca e fui atrás dos bonefishes em Cozumel com Albert Euan. O tempo encoberto e o vento, que não deixavam a água esquentar, não permitiram uma pescaria o tempo todo atrás deles "coleando", mas alguns foram pescados de acordo nas horas mais quentes do dia quando rumavam para as partes mais rasas dos baixios e outros tantos quando eram avistasdos em cardumes de 5 a 10 peixes, pelo seu flash, quando brilhavam ao nadar em busca de comida. Foi uma pescaria farta em peixes apesar de condições muito adversas. Na real, não senti muito o vento na questão de arremesso, mas para ver o peixe estava bem embaçado. Nossas pescarias no Brasil tem muito vento também, são um bom treino para quem vai pescar em mar, sem contar que o tamanho das moscas diminuem facilitando ainda mais. E lembrei do amigo Marcel também quando fiz um arremesso longo, lá na puta que o pariu, há 3 metros de onde eu estava, na cara de um bonefish tailing ... tesão demais, colocar o camarão na fuça do bicho e em segundos ver o backing da carreta saindo !!! O importante é a mira e a apresentação na maioria dos casos. Seguem algumas fotos para ilustrar o dia.
Entrando na lagoa pelo mar. Backcountry bonefishing. Eles entram para comer e nós vamos por eles.
Algumas vezes estão apegados ao mangue com as nadadeiras todas de fora. Não foi o caso desse dia. Nessas ocasiões moscas atadas em anzóis 8 e sem lastros são fundamentais, sem peso, para o mínimo barulho ao cair na água rasa.
Os encontramos mais ao meio próximos às pedrarias e águas um pouco mais profundas, na canela ... Depois de fisgados não dispensam duas ou mais corridas rumo às pedras e estruturas para romper seu tippet, além de velozes, gostam de barreiras ...
Nessas situações deve-se manter a vara mais ao alto possível para evitar o contato do tippet, linha e backing com as pedras e garantir a captura