26 novembro 2011

20 novembro 2011

Dura Lição

Ano passado, ainda sem qualquer experiência em pescarias nos flats, numa viagem a passeio por Cuba levei meu equipamento de pesca. Sem nada planejado, arrumei uma pescaria por algumas horas, duas exatamente, que me renderam as fisgadas de um bonefish e um permit. Muitos já sabem a estória, mas um amigo perguntou e resolvi postar aqui já que ele não acessa os fóruns onde os relatos estão, até mesmo para ficar como dica aos iniciantes, para que não experimentem o que experimentei. Não fiz o encaixe corretamente do primeiro tramo da vara e obviamente também não conferi o conjunto depois de montado dada a minha ansiedade em pescar (Primeira Lição: confira sempre o conjunto, SEMPRE, antes do primeiro arremesso, encaixes, leader, nós, linhas, ajuste do freio, afiação do anzól, etc...), assim, na primeira corrida do primeiro peixe, um bonefish de uns 2 quilos e meio, a vara quebrou logo no encaixe mal feito. Graças ao meu guia na oportunidade, fizemos um enxerto bem tosco mas que na hora permitiu continuar a briga com o peixe e a manter a esperança de continuidade da pescaria. Passada a emoção de ter pego meu primeiro bone, continuamos vadeando, com os olhos sempre atentos à nossa frente, quando eu, numa mirada para trás em diagonal por cima do ombro esquerdo olhando para o lado do mar aberto avisto um peixe vindo em nossa direção de frente (Segunda Lição: o guia conhece o lugar, vê muito melhor que a gente, mas temos olhos e capacidade de também encontrar o peixe se quisermos e o procurarmos, basta querer, tentar... até sem querer achamos ...). Tremendo, erro o primeiro arremesso, mas, um pouco acalmado pelas palavras do guia ("castea tranquilo, esta a cazar"), acerto a mosca, uma bonefish scampi atada pelo Jorge de Porto Alegre, bem à frente do bicho, faço dois longos strips e ele toma a mosca saindo em disparada após a fisgada. Depois de alguns minutos de briga, com o peixe já bem perto, quase em ponto de ser pego, numa última arrancada, a vara não aguenta no encaixe improvisado e se parte novamente, partindo-se junto o leader e a oportunidade de colocar as mãos no meu primeiro permit, considerado o troféu dos flats, por muitos pescadores, revistas, mídia, marketeiros, e contadores de estória de pesca em geral ... talvez não seja tão big deal assim ... Vejamos: nunca tinha pescado nos flats, não arremessava decentemente (e ainda não o faço, para os padrões do que muitos experts pregam por aí ...), não usava uma mosca específica para ele, e mesmo assim, fisguei um. Claro, lá tem um monte e sorte de principiante conta, tanto principiante, que nem montar o equipamento e conferí-lo na ansiedade o fiz ... de tudo isso, que fique a minha (in)experiência ... para que quando fisgarem seu permit, tenham a certeza de estar com o equipamento checado, conferido e alinhado, para depois, não ficarem como eu, contando estória por aí (passando por mentiroso), sonhando com o peixe invariávelmente e pensando no dia que irá voltar lá para encontrá-lo novamente ... e eu mal posso esperar ... ah, se alguém tiver efetivo interesse em ir para Cuba no segundo semestre de 2012 rachar um Skiff da Avalon, por gentileza entrar em contato.

Cayo Largo CUBA - Paraíso Indescritível




O sonho indo embora ... o guia, ligeiro, ainda consegue bater algumas fotos

18 novembro 2011

Moscas Negras

Renovando as esperanças!

Seguindo a tendência do escuro ...



E uma "parda clara" para não perder o costume ...


... agora só falta a benzedeira !

15 novembro 2011

Nas Docas III - Remando em Ubatuba

Passei a noite pescando de inflável nos marinas do saco da ribeira. Sem motor elétrico, dispensei o popa e fiquei apenas no remo. Deu jogo. Saíram uns robalentos, alguns xareletes e várias fétidas espadas para estragar as moscas e dar mais ação nas horas de paradaeira dos robalos. Usei uma vara #8 com linha intermediária. Seguem algumas fotos.





14 novembro 2011

Batizando o Bote Inflável na costeira


De Zefir, 8HP na rabeta, fast fishing, dei uns pinchos numa costeira em Ubatuba. O lugar não era muito promissor, não esperava muita coisa mesmo, mas saíram uns xareletes e um badejinho,  nas moscas do post Salty Creatures e tive algumas ações numa clouser minnow sintética branca e chartreuse, não confirmadas e dois peixes perdidos na panelagem. Para uma hora e meia de tentativa, sozinho, foi bem legal para ir pegando as manhas e aprender a se virar com o inflável. Usei uma vara #9, linha de 300 grains, e leader de 1 metro de 30 lbs de fluorcarbono. Poderia ter usado uma vara #8, mas era essa que estava montada ...


11 novembro 2011

Alvinegros Praianos - Os Robalos Santistas

Os robalos da baixada gostam mesmo do preto e do branco (isso já sabia por experiência própria). Ainda sem um padrão definido neste tipo de pescaria noturna aqui no Brasil, testei novas sugestões de moscas escuras que deram resultados muito bons para um amigo, aliás, excelentes, atraindo bons peixes, que infelizmente, no meu caso, diferentemente do caso dele, em dias anteriores, não "bocaram" as iscas como diria o "Seu Rubens", só brilharam embaixo. As brancas não deixaram a desejar e também fizeram sua parte, atraindo e pegando. Fora a adrenalina dos pevões seguindo ... A lição que fica é que já dá para atar um monte de mosca igual, sem medo de perder material com besteira e inutilidade para as próximas pescarias e botar fé que agora já não tem mais tanto mistério. Isso é uma das coisas que prezo demais na pesca com mosca. Assim que atar uma das pegadoras, o que será em breve, tem feriado começando hoje ... coloco aqui os steps da minha variação. E assim segue, uma hora o grande entra. Daí tem que estar com a 11 ... kkkk. Né Aurélio? Valeu bro pela saída, foi muito divertida a pescada ... Seguem algumas fotos.







 



As que engataram



06 novembro 2011

Mistérios da Meia Noite

No decorrer da semana estas irão nadar e morrer (tomara) na boca dos robalos ! Equipamentos #9 e #11 (isso mesmo) para arrancar o bicho de lá (de onde?) preparados ...

Clássicas brancas já consagradas aqui e acolá ...



Algumas para o Dark Side of the Snook. Segundo outro Sensei, moscas escuras é o que tem dado resultado de noite !!! Atei algumas tendendo para essa tonalidade para testar.



 PS: Valeu GK pela conversa, pela pescaria agendada no gringo e pelas dicas passadas.

03 novembro 2011

Morto Vivo ...

Ontem depois de um "longão" de corrida de 30 KM (3 hrs.) e muito gelo atei estas moscas "mais ou menos de acordo" com as dica do guia Dave Saddler (ainda não pesquei com ele, mas só pela atenção e dedicação com seus clientes já fica o contato (www.turtlegrasscharters.com), para uma pescaria de tarpons noturna que farei em breve. Não tinha alguns materiais, como rabbit strip branco e Ice Dub UV Shrimp Pink para a mosca Ice Poon Bunny (então não é essa a mosca, mas um "arremedo", como diz o Gui dos dourados do SF ...), enfim, foi bom para praticar com Palmer Chenille (http://www.flyshopbrasil.com.br/) e rabbit strip tan e craft fur branco depois listrado com caneta permanent marker, esperando para quando os materiais corretos etiverem na mão. São moscas bem simples, nada de muito sofisticado, com já de costume. Vez por outra é legal inventar, incrementar e tal, mas o que pega mesmo, pelo que tenho percebido na prática e pela preferência dos guias de verdade, não daquilo que sai em revistas de atado e pesca com matérias patrocinadas, são os clássicos, o básico e o simples, mas algumas vezes com algum material novo para fomentar o comércio e os patrocinadores ... no big deal.


Se apenas uma delas atiçar um peixe já é campeã, não precisam de onze títulos, como KELLY SLATER - 11 vezes campeão mundial de surfe - que surgiu, ganhou, cansou, parou, voltou, continuou a ganhar, e para quem ele não há ainda adversário. Um monstro em qualquer tipo de mar, de onda, de condição de surfe. Mais um ano que uma negada MORREU na praia!

Fonte: http://www.onfiresurfmag.com/

Vida longa ao comércio de penas, brilhos e paetês no Brasil

28 outubro 2011

Recebi um amigo

Ontem saímos para jantar eu o SAMUCA de Curitiba e a Rafa minha esposa. De passagem para um curso de seu trabalho, não deixou de ligar, mesmo cansado. Valeu fio, espero ter-lhe retribuído minha recepção curitibana! BOA ROBALADA ....

26 outubro 2011

Salty Creatures

Estas daí são experimentações atadas para a costeira do litoral norte paulista com inspiração numa matéria da última edição da revista Flyfishing in Saltwaters (Put Pomps in Your Sights) sobre a pescaria de pampos. Quem sabe algum pampinho besta ou qualquer outro peixinho desavisado não se atrai por uma delas ... e aí ...

16 outubro 2011

Bonefish Flies para Cozumel

Atei estas moscas com base nas moscas dos guias de Cozumel, com diversos materiais, entre eles, Craft Fur, Rabbit, e Lola Fur (cadela da minha mãe). As moscas que usam lá são muito simples, não precisa inventar moda para pegar peixe, basta uma cauda de pelo de cachorro da rua, um olho leve de corrente ou nada de olho, um pouco de brilho ou nada também, e linha de atado rosinha, para o corpo, tudo para imitar os camarões que os bones comem nas lagoas. Acho que vão pegar. Se não der certo, uso as de pelo de Perro Chicano que daí pegarão, com certeza.


07 outubro 2011

PANTANAL - RIO PARAGUAI

A convite do meu amigo Luis Guilherme fui pescar no Rio Paraguai. Foram momentos fantásticos que passamos ao longo de 5 dias de pesca em busca de Dourados e Piraputangas com mosca. O Gui, muito experiente e com trocentos dourados no C.V., foi como um mestre para mim (sempre atento aos seus conselhos, estórias e dicas) nestes dias que se passaram. É impossível dizer o que aprendi com ele sobre os Dourados e também sobre o Pantanal, pois não são poucos os anos que ele tem de rodagem por ali e por outras regiões pantaneiras, desde sua juventude. De fato, muito além de uma pescaria fantástica, num lugar maravilhoso, esta jornada de pesca foi uma aula prática sobre a pesca deste fabuloso peixe, sobre a fauna e a flora pantaneira, que tive a honra e sorte de tomar, de alguém, que com a maior propriedade e principalmente humildade e simplicidade teve o prazer de ensinar. E, ainda, para além disto, foram momentos muito enriquecedores no que diz respeito a conversas sobre coisas da vida, de maior ou menor importância, de muitas risadas e companheirismo, pelo o que, só tenho que agradecer ao querido Gui por tudo que se dispôs a fazer por mim enquanto esta parceiria de pesca perdurou (e que certamente apenas se iniciou). De coração, valeu cara! Te espero na água salgada para quem sabe poder retribuir a contento tudo que fizeste! Seguem algumas fotos que ilustram a nossa pescada. Conforme for recebendo as fotos do Gui complementarei o relato.

PARTE I
Vadeamos Dourados de dentro da água ... e fodam-se as piranhas ...


Foto: Gui

Foto: Gui

Foto: Junior

... e no barranco ...




... irritamos os bichos com Poppers (o Gui 90% de toda pescaria atrás de seu troféu) ...


Poppers do Gregório detonaram! O modelo Salt é essencial!







Na Bluegill, pescando piraputanga, rendeu boa briga




Dourado do Gui no Popper do Luiz Logo que nos encontrou na estrada para entregar as moscas !!!

... pescamos-los no modo tradicional, com linhas floating, intermediate e sinking ...




















 

PARTE II

Piraputangas e Pacús Prata nas Secas, Poppers e afins